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Devaneios Menstruados

Tudo o que aqui escrevo é real, por vezes um pouco exacerbado, outras vezes floreado. São os meus devaneios menstruados, as minhas histórias de vida, o emaranhado de cabos que forma a minha mente!

Devaneios Menstruados

Tudo o que aqui escrevo é real, por vezes um pouco exacerbado, outras vezes floreado. São os meus devaneios menstruados, as minhas histórias de vida, o emaranhado de cabos que forma a minha mente!

TPM no Comboio…

Na minha viagem diária de comboio tenho algum tempo para observar o que me rodeia e me perder em pensamentos. Ontem, enquanto observava duas adolescentes no ato do abocanhanço tresloucado fixei o olhar nelas e pensei… Será que estas duas raparigas de 16 anos se lembram da “minha agenda”? Para que tudo faça sentido passo a enquadrar-vos.

Sou mulher e sofro de TPM severo. Como diz o meu mais que tudo possuo demasiado Tempo Para Merdas! Isso faz com que ao observar duas miúdas a protagonizarem uma cena de puro tesão, em pleno comboio, em hora de ponta me remeta para pensamentos sobre a “minha agenda”! Não encontro (e penso que nunca encontrarei) melhor definição para TPM que a que, tão acertadamente, uma das pessoas

 

 

 

Somos profundamente maus…

Porque os meus devaneios nem sempre são escritos com um sorriso no rosto…

 

Ontem o cão da minha vizinha matou o meu gato. Podia estar aqui a escrever o quanto aquele gato era especial. O mais fraco de três irmãos, com problemas no desenvolvimento motor e que com três semanas já estava internado. Lutou e viveu!

Hoje não consigo escrever para rir… Hoje correm-me as lágrimas e soluço como uma criança no primeiro dia de escola. Este texto é para a neta da minha vizinha.

Não sei o teu nome mas sei (segundo a tua mãe e também a tua avó) o quanto choraste ao veres tamanha loucura. Não culpes o teu cão nem o meu gato. Os animais têm este tipo de comportamento por instinto. Se culpares o teu cão terei de culpar o meu gato…

Mas sei que viste mais que isso. Viste um ser humano cruel e maldoso, mais animal que o mais feroz dos animais, pegar no meu gato ferido e em choque e atirá-lo contra o passeio!

Minha querida por favor não alimentes aquele sentimento que nos pode corroer… O ódio! És uma criança! Deixa isso para

 

O Último Reduto do Campista Tuga!

Finalmente de férias! Somos invadidos por aquela suposta paz e o famoso sossego com que sonhámos, pelo menos, no último mês… Os primeiros dias são de bezerra total e começam os planos para irmos acampar. Não queríamos a confusão habitual dos parques de campismo perto da praia, temos de respeitar a “velhice”, a idade que já não temos e a vontade de estarmos num sítio calmo e sem caos.

Carregámos a carrinha com tudo o que não usávamos para acampar ao longo da adolescência. Nessa altura apenas precisávamos de uma mochila e de uma tenda… Agora preocupamo-nos em levar roupa quente (essencial para a noite), comida além das habituais latas de atum e salsichas, papel higiénico, e cenas e mais cenas e mais cenas…

Decidimos rumar ao Alentejo, até à bela localidade de Avis. Para evitar portagens vamos pela nacional, são só 157 km até lá. Um tirinho portanto… Ou… Não!

Começa a saga da falta de placas assim que chegamos a um cruzamento ou rotunda. Demorámos três horas e meia em vez de duas, isto porque o piloto tem um sentido de orientação bem bom! (já a copiloto por algum motivo tem a fama de ser perita em perder-se em estradas nacionais. O meu record pessoal: nove horas e meia a fazer o percurso Lisboa-Porto). A viagem, debaixo da torreira do sol, deixou-nos derreados e só queríamos montar o estaminé e relaxar. A rececionista do parque foi o primeiro sinal de que a estadia prometia… E muito! Entrámos e ela pintava o seu livro de mandalas com um lápis cor-de-rosa. Atendeu-nos com uma simpatia extrema e depois de infindáveis explicações sobre o parque lá seguimos para o nosso spot.

Começámos a perceber que somos campistas desatualizados… Atirámos a tenda ao ar e em dois segundos percebemos que a nossa tenda é old school. Temos de abri-la, colocar armações, esticá-la e espiá-la ao chão à martelada, mas o espírito é mesmo esse! Certo? Ainda usamos candeeiro a pilhas e botijas de gás daquelas azuis e ferrugentas da Campigaz nas quais se enrosca o bico para cozinhar (segundo sei, hoje em dia são de encaixe e descartáveis – é a evolução…). Nas tendas ao lado da nossa existia eletricidade, televisões, frigoríficos, gambiarras e toda uma parafernália de cenas que pouco invejas (há exceção do frigorífico para manter as jolas fresquinhas!).

Decidimos ir dar um mergulho à praia fluvial lá do sítio, já eram quase sete da tarde, mas o calor não nos permitia fazer absolutamente nada a não ser pensar