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Devaneios Menstruados

Tudo o que aqui escrevo é real, por vezes um pouco exacerbado, outras vezes floreado. São os meus devaneios menstruados, as minhas histórias de vida, o emaranhado de cabos que forma a minha mente!

Devaneios Menstruados

Tudo o que aqui escrevo é real, por vezes um pouco exacerbado, outras vezes floreado. São os meus devaneios menstruados, as minhas histórias de vida, o emaranhado de cabos que forma a minha mente!

Route Trompas de Falópio – Episódio #2 de uma prima de uma amiga de uma amiga minha!

Route de Falópio.jpg

 

Durante alguns anos a prima de uma amiga de uma amiga minha andou equivocada com o sistema reprodutor feminino. Sempre achou que as Trompas de Falópio eram a estrada percorrida pelo esperma até um tipo de repositório.

Passo a explicar:

Segundo a prima de uma amiga de uma amiga minha aquilo que vemos nos filmes é falso, em que nem tudo o que entra sai. Começam a cena erótica (e atenção que na vida real nem sempre é assim) e quando passam à ação ficam naquilo algum tempo até atingirem o clímax. Até aí não é assim tão diferente da realidade. Mas o que se passa depois, induz a malta em erro. Logo a seguir ficam na cama a fumar um cigarro ou então ele levanta-se e veste as calças enquanto ela está sentada na cama a olhar para ele. Minutos depois ela levanta-se veste as cuecas e o vestido e sai. Ora bem! Isto não é real! Atenção, isto não é real!

Primeiro, raramente as cenas envolvem a mulher vestir collants, calças, uma camisola de gola alta, e toda a parafernália de Inverno. Mas só existe sexo e erotismo no Verão? Depois, segundo a prima de uma amiga de uma amiga minha, os fluídos que entram não seguem a Route Trompas de Falópio até um repositório e ficam lá! O que entrou, sai. E é chato, nanhento (acho que esta palavra não existe), não permite fumar à vontade, e inibe qualquer tipo de mimo e ação carinhosa nos quinze minutos seguintes.

A realidade é que assim que acaba o momento sexual e os dois corpos se desencaixam se dá início a uma ginástica complexa. E aí temos várias hipóteses (segundo a prima de uma amiga de uma amiga minha, claro!):

1ª – Contas até três, ele sai e tu tapas com a mão e vais em movimentos controlados até à casa de banho onde terás de lavar as partes baixas (no inverno é sempre bom já estares preparada para sair do quarto quente e entrares numa casa de banho fria).

2ª – Ter sempre na mesa de cabeceira uma embalagem de lenços ou toalhetes e a seguir vais em movimentos controlados até à casa de banho onde terás de lavar as partes baixas (no inverno é sempre bom já estares preparada para sair do quarto quente e entrares numa casa de banho fria).

3º - Após qualquer uma das hipóteses anteriores ires fumar o tal cigarro (entretanto já passou meia hora).

Após tudo isto voltas para o quarto, tentas ser carinhosa mas já estás cheia de sono, e pensas em como preferias ter uma Route Trompas de Falópio que conduzissem todos os fluídos para um repositório que miraculosamente se despejava e limpava sozinho.

E ao escrever isto lembrei-me da malta que o faz nas auto caravanas. Além de passarem por este processo todo ainda têm mais um depósito para limpar. Quem nos criou só falhou mesmo nesta parte! Espero que com a evolução da espécie seja criada a tal Route Trompas de Falópio!

Agora percebo as embalagens de toalhetes nas mesas de cabeceira por esse Portugal fora! Ah marotos!

 

Ass.: A prima de uma amiga de uma amiga minha que descreve lavar as partes baixas como "shloc, shloc, shloc".